Eu bem que tentei mas tem sido difícil conciliar o
tempo do estudo com o tempo para o blog... na verdade tem sido impossível conciliar com qualquer outro tempo.
Então, vou me ausentar mais uma vez... mas volto no dia 28 de novembro com o resultado do sorteio do livro: 'As cinco pessoas que você encontra no céu'.
E se você ainda não está participando, é só
clicar aqui e preencher o formulário! :)
Aproveito a postagem para compartilhar com vocês alguns trechos do livro:
"- Então a minha morte foi um desperdício, igualzinho à minha vida?
- Nenhuma vida é um desperdício - disse o Homem Azul. - O único tempo que desperdiçamos é aquele que passamos achando que somos sozinhos."
"As pessoas dizem que 'encontram' o amor, como se o amor fosse um objeto escondido atrás de uma pedra. Mas o amor assume muitas formas, e nunca é o mesmo para cada homem e cada mulher. O que as pessoas encontram, então, é um certo tipo de amor. E Eddie achou um certo tipo de amor com Marguerite, um amor agradecido, um amor profundo apesar de silencioso, o amor que ele conhecia, acima de tudo, insubstituível. Depois que ela se foi, seus dias perderam o viço. Ele fez seu coração adormecer."
"- O quê, por exemplo? - perguntou.
- Que não existe nada por acaso. Que estamos todos ligados. Que não se pode separar uma vida da outra, assim como não se separa a brisa do vento."
"O amor, como a chuva, pode se nutrir do alto, deixando os casais encharcados de alegria. Às vezes, porém, na dura batalha da vida, o amor seca na superfície e é obrigado a se nutrir do chão, sugando com suas raízes para se manter vivo."
"O silêncio foi sua saída, mas o silêncio raramente serve de refúgio."
"-Edward - ela disse, com uma voz suave. Era a primeira vez que o chamava pelo primeiro nome. - Deixe eu lhe ensinar uma coisa. Guardar a raiva é envenenar-se. Ela nos consome por dentro. A gente costuma pensar que o ódio é uma arma contra a pessoa que nos fez mal. Mas a lâmina do ódio é curva. E o mal que fazemos com ele, nós fazemos a nós mesmos."
"Ele pensava um bocado em Marguerite. Agora nem tanto. Ela era como uma ferida debaixo de um curativo velho e ele já se acostumara com o curativo."
"Branco. Agora só havia branco. Não havia terra, não havia céu, não havia horizonte. Só um branco puro e quieto, silencioso como a neve caindo num tranqüilo amanhecer.
Branco era tudo o que Eddie via. E tudo o que ouvia era a sua própria respiração lenta e penosa, seguida do seu próprio eco. Ele inspirava e ouvia uma inspiração mais alta. Expirava e o eco expirava também.
Eddie apertou os olhos fechados. O silêncio é pior quando se sabe que não será quebrado, e Eddie o sabia."
"Ela pegou as mãos dele.
- Não, não perdeu. Eu estava aqui. E você me amava de qualquer forma.
-Amor perdido ainda é amor, Eddie. Ele assume uma outra forma, só isso. Você não pode vê-lo sorrir, não pode lhe trazer o jantar, não lhe faz um cafuné nem rodopia com ele pelo salão Mas quando esses prazes enfraquecerem, um outro toma o seu lugar. A lembrança. A lembrança se torna sua parceira. Você a alimenta. Você a segura. Você dança com ela. A vida tem de acabar - disse ela. - O amor, não."
"Mas todos os fins são também começos. Embora, quando acontecem, não saibamos disso."
do livro: 'As cinco pessoas que você encontra no céu' (Mitch Albom)